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Ajudar as cidades amazônicas na adaptação às mudanças climáticas

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Foto:  Fábio J. Ferraz/urbeOmnis

4 min de leitura

 

Por Angélica Queiroz (O Mundo Que Queremos)

 

 

Não dá mais para negar: as consequências das mudanças climáticas já estão sendo sentidas em todo o mundo. No Brasil não é diferente e várias cidades têm sofrido com o aumento dos eventos extremos, que a cada ano se mostram mais severos e impactantes. Exemplos são os crescentes níveis de temperatura, cheias, inundações, secas, desmatamento e queimadas, que não param de aparecer nos noticiários e alarmam populações e governos.

 

As cidades amazônicas merecem atenção especial nesse contexto, pois têm especificidades que as tornam mais vulneráveis a alguns desses eventos, além do fato de o que acontece no meio urbano impactar também na floresta.

 

Vários especialistas têm alertado ao longo dos anos que precisamos olhar para as cidades da região porque é nelas que vive a maior parte da população. Assim, tornar as cidades mais sustentáveis, é também uma forma de preservar o bioma que as rodeia.

 

Cientes de que as mudanças climáticas e seus efeitos são inegáveis, sabemos que as cidades precisam se adaptar para se tornarem mais resilientes a esses eventos. Os governos têm papel importante e precisam se mobilizar, mas as organizações da sociedade civil também são fundamentais para que esses espaços consigam se adaptar a tempo de evitar consequências ainda mais catastróficas. 

 

De olho nisso, o GT Infraestrutura acaba de lançar, em parceria com Fundo Casa Socioambiental e Fundação Vitória Amazônica, o guia “Nós Fazemos a Cidade”, uma cartilha que destaca o papel das organizações da sociedade civil de nível local — em especial aquelas sediadas na Amazônia — e apresenta um roteiro para planejamento, gestão e governança de políticas públicas para adaptação às mudanças climáticas.

 

O material está disponível gratuitamente no site da rede de organizações que, nos próximos dias 18, 19 e 20 de janeiro de 2022, também realiza um ciclo de webinários para discutir alternativas para as cidades e dar visibilidade ao conteúdo do guia.

 

“É somente a ação local que pode dar celeridade às ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas sob pena de grandes perdas econômicas e preciosas vidas humanas”, afirma a introdução da cartilha. “E a ação local só pode se dar de modo perene se ocorrer com o apoio e engajamento da população por meio de organizações da sociedade civil que atuem participando em comunhão com a administração pública municipal”, completa o material.

 

 

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