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Enchente em Porto Alegre vista por satélites da NASA

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2 min de leitura

A chuva extrema que caiu sobre o Rio Grande do Sul entre os dias 26 de abril e 13 de maio de 2024 acumularam mais de 800 mm em algumas cidades do Rio Grande do Sul. 


Em Fontoura Xavier, o Cemaden registrou 940 mm neste período, o que corresponde a cerca de 50% da média anual de chuva. É como se, em 18 dias, a cidade recebesse o volume médio de chuva que cairia de janeiro a junho.


Em Porto Alegre, o Instituto Nacional de Meteorologia registrou 341,7 m de 1 de maio até 9 horas do dia 13 de maio de 2024, o equivalente a três vezes a chuva normal para todo o mês de maio, que é de 113 mm.


O volume extremo de chuva que caiu na serra gaúcha, nos Vales dos rios Jacuí,  Caí e Taquari, somado ao volume de água extremamente elevado que caiu sobre a própria região de Porto Alegre, causaram a maior cheia já registrada no rio Guaíba, que superou a marca dos 5 metros e meio. 


As águas do Guaíba invadiram Porto Alegre. A lagoa dos Patos, que é o local de escoamento normal do rio Guaíba, também não suportou o volume extremo de água.


Satélites da NASA, dos Estados Unidos, capturam imagens em alta resolução da enchente histórica na região de Porto Alegre. Do alto, é possível ver melhor a dimensão da inundação. 

 

 

Inundação em Porto Alegre causada pela maior cheia já registrada do rio Guaíba

(Imagem: NASA - satélite LANDSAT 8 - OLI)

 

Alagação da lagoa dos Patos em maio de 2024 (Imagens NASA - satélites Terra-Aqua - MODIS )

 

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